Trinta e três anos após a disputa do primeiro campeonato nacional de futebol da primeira divisão “Girabola”, a bola volta a rolar por quase todo território nacional a partir do mês de Março fazendo jus ao termo aplicado pelo falecido radialista Rui de Carvalho, que significa a bola que gira pelo país.
Corria o ano de 1979, a 8 de Dezembro, sob despacho do Secretário de Estado da Educação Física e Desportos, Rui Mingas, iniciava a disputa da competição mais mediática do desporto nacional, cuja primeira forma contou com o número de 24 equipas agrupadas em quatro séries.
O 1º de Agosto protagonizou a proeza de se sagrar no primeiro campeão nacional, derrotando na final o Nacional de Benguela, por 2-1.
Levando alegria, emoção e contribuindo para uma Angola una e indivisível, tem sido assim sucessivamente ao longo dos anos, o Girabola, termo cunhado em 1972 para a prova cuja designação era Estadual, é um evento que transcende o âmbito desportivo.
Um ano depois de institucionalizado, a competição ganhou figurino de liga, passando a disputar-se no sistema de todos contra todos a duas voltas. Das primeiras 24 formações da primeira edição, hoje podem fazer parte da fina - flor apenas 16.
Em 1994 o campeonato alternou o número de participantes entre 12 e 16 devido ao conflito armado. A partir de 1995 registou-se uma nova etapa com a introdução, por orientação da FIFA, do sistema de pontuação que atribui três pontos por vitória, ao contrário dos dois de antes.
No mesmo período também se fixou para 14 o número de equipas na prova. Os três últimos baixam de divisão e os vencedores das três séries do torneio de apuramento à primeira divisão (Segundona) ocupam os seus lugares.
A necessidade de uniformizar o tipo de piso utilizado para a disputa do Girabola, bem como melhorar a qualidade do campeonato levou a ratificação pela FAF de uma proposta das associações provinciais em jogar-se apenas em recintos relvados.
Apesar de inicialmente os clubes se terem visto em dificuldades para o cumprimento da orientação, passados alguns anos são visíveis os benefícios de tal decisão fundamentalmente em termos qualitativos.
Petro de Luanda e 1º de Agosto sãos as formações mais tituladas. Ambas reúnem 24 títulos, sendo 14 para os tricolores e 10 para os rubro-negros.
Além destas duas equipas, Luanda tem mais dois campeões, o Atlético Sport Aviação – ASA (3) e Interclube (2). O 1º de Maio de Benguela (2), Sagrada Esperança (1) e Recreativo do Libolo (1) são as únicas colectividades de fora da capital que já subiram ao pódio.
Carlos Alves (1980) com 29 golos, na altura jogador do 1.º de Agosto, é o melhor goleador de todos os tempos, enquanto o angolano Nicola Berardinelli foi o primeiro treinador a vencer um Girabola (1979).
Corria o ano de 1979, a 8 de Dezembro, sob despacho do Secretário de Estado da Educação Física e Desportos, Rui Mingas, iniciava a disputa da competição mais mediática do desporto nacional, cuja primeira forma contou com o número de 24 equipas agrupadas em quatro séries.
O 1º de Agosto protagonizou a proeza de se sagrar no primeiro campeão nacional, derrotando na final o Nacional de Benguela, por 2-1.
Levando alegria, emoção e contribuindo para uma Angola una e indivisível, tem sido assim sucessivamente ao longo dos anos, o Girabola, termo cunhado em 1972 para a prova cuja designação era Estadual, é um evento que transcende o âmbito desportivo.
Um ano depois de institucionalizado, a competição ganhou figurino de liga, passando a disputar-se no sistema de todos contra todos a duas voltas. Das primeiras 24 formações da primeira edição, hoje podem fazer parte da fina - flor apenas 16.
Em 1994 o campeonato alternou o número de participantes entre 12 e 16 devido ao conflito armado. A partir de 1995 registou-se uma nova etapa com a introdução, por orientação da FIFA, do sistema de pontuação que atribui três pontos por vitória, ao contrário dos dois de antes.
No mesmo período também se fixou para 14 o número de equipas na prova. Os três últimos baixam de divisão e os vencedores das três séries do torneio de apuramento à primeira divisão (Segundona) ocupam os seus lugares.
A necessidade de uniformizar o tipo de piso utilizado para a disputa do Girabola, bem como melhorar a qualidade do campeonato levou a ratificação pela FAF de uma proposta das associações provinciais em jogar-se apenas em recintos relvados.
Apesar de inicialmente os clubes se terem visto em dificuldades para o cumprimento da orientação, passados alguns anos são visíveis os benefícios de tal decisão fundamentalmente em termos qualitativos.
Petro de Luanda e 1º de Agosto sãos as formações mais tituladas. Ambas reúnem 24 títulos, sendo 14 para os tricolores e 10 para os rubro-negros.
Além destas duas equipas, Luanda tem mais dois campeões, o Atlético Sport Aviação – ASA (3) e Interclube (2). O 1º de Maio de Benguela (2), Sagrada Esperança (1) e Recreativo do Libolo (1) são as únicas colectividades de fora da capital que já subiram ao pódio.
Carlos Alves (1980) com 29 golos, na altura jogador do 1.º de Agosto, é o melhor goleador de todos os tempos, enquanto o angolano Nicola Berardinelli foi o primeiro treinador a vencer um Girabola (1979).
Jornal dos Desportos