terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

1.º Agosto vence Recreativo Caála (3-0) no jogo inaugural

O 1.º Agosto entrou com o pé direito no Girabola, ao vencer com autoridade o Recreativo Caála por claros 3-0. Kabamba Musasa, avançado congolês de 30 anos, contratado esta época ao FC Lupopo, foi a grande figura do jogo, assinar dois dos três golos no Estádio dos Coqueiros.
Logo aos 8 minutos a formação orientada por Romeu Filemon colocou-se em vantagem, numa vitória que ficaria confirmada apenas aos 70 minutos, com o golo do também congolês Zola Matumona. Aos 75, Kabamba fez então o terceiro golo do 1.º Agosto, sentenciando a partida.
Ricardo Formosinho, na segunda parte, esgotou as substituições para tentar inverter o rumo dos acontecimentos mas o Caála acabou por sofrer dois golos em apenas cinco minutos, impossibilitando qualquer reação.
Para amanhã está marcado o jogo entre Recreativo Libolo e Interclube, nesta 1.ª jornada do Girabola.

«A vitória assenta-nos muito bem» - Romeu Filemon

Romeu Filemon ficou muito agradado com o triunfo do 1.º Agosto diante do Recreativo Caála, por claros 3-0, no jogo inaugural do Girabola.
«Felizmente aparecemos bem do ponto de vista tático. A equipa foi muito disciplinada, conseguimos povoar o meio-campo e começámos bem o jogo. Na segunda parte conseguimos fazer dois belos golos e marcámos o nosso ritmo nas ações ofensivas e defensivas», analisou Romeu Filemon, que deixou elogios ao adversário:
«O Caála é uma belíssima equipa, com grande futuro, e sabíamos disso. Mas jogámos em casa e estávamos confiantes. A vitória assenta-nos muito bem.»
Já sobre a estreia dos reforços - os congoleses Kabamba (2) e Zola Matumona (1) foram os autores dos golos -, o treinador do 1.º Agosto pede alguma paciência.
«Começámos agora, não podemos pedir muito mais. Mas a equipa de forma progressiva vai evoluir. Quando houver melhor entrosamento teremos uma equipa muito mais forte, organizada, disciplinada e oxalá os jogadores continuem a incutir tudo aquilo que dizemos e colocar isso em prática», considerou Romeu Filemon.

Petro Luanda vence Supertaça

O Petro de Luanda conquistou este domingo a sexta Supertaça de Angola do seu historial, depois de ter empatado, no Calulo, a uma bola frente ao Recreativo do Libolo.
Depois de ter marcado o golo da vitória na primeira mão, em Luanda, de grande penalidade, Job voltou a ser a figura do Petro, ao marcar o golo do empate já na reta final da partida, aos 87 minutos.
Antes, Dário, aos 63 minutos, tinha colocado o Recreativo do Libolo na frente do marcador, empatando a eliminatória.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Terá o Recreativo Libolo estofo para o tri?

Depois de se sagrar campeão em 2011 e 2012, o Recreativo do Libolo não hesitou em reforçar-se com vista à temporada de 2013, onde para além do título no Girabola, se apresenta com aspirações na Liga dos Campeões Africanos, onde no ano passado não conseguiu ir além da primeira ronda. A primeira grande mudança é no comando técnico, com Zeca Amaral a dar o seu lugar a Henrique Calisto. É a primeira vez que o técnico de Matosinhos treina em Angola, depois de uma longa carreira em Portugal e no Vietname. O técnico português estreou-se com uma vitória frente ao Simba, da Tanzânia, por 1-0, na ronda preliminar da Champions, seguido de uma derrota pelo mesmo resultado na primeira mão da Supertaça, no campo do Petro de Luanda.
Apesar da derrota, o conjunto do Libolo deu claros sinais de uma evolução no seu futebol, onde se espera um privilégio da circulação apoiada da bola, a começar logo pela zona defensiva, onde Gomito e Pedro Ribeiro ocupam os lugares centrais, com Carlitos, um lateral-direito muito ofensivo e Mussunami, um possante lateral-esquerdo, a permitir o equilíbrio do quarteto. No meio-campo, com Andrés Madrid ainda fora de forma, o cabo-verdiano Sidnei ocupa a posição central. Será até possível que Sidnei nunca perca o seu lugar na equipa de Calisto, com Andrés Madrid a ter que procurar uma posição mais avançada no terreno para ser opção a titular. O técnico português optou por apresentar a sua equipa num esquema de 4-3-3, o que lhe poderá trazer algumas dificuldades no domínio do meio-campo. Manu Lopes, moçambicano formado em Portugal, é outra das boas opções da equipa, parecendo não dar espaço a que Ruben Gouveia entre no onze, ele que saiu do Torreense para Angola num momento em que era observado, também, por equipas portuguesas de escalões superiores.
Na frente de ataque, Rasca terá que apresentar muitos mais argumentos para manter o seu lugar. Com as chegadas de João Martins e, sobretudo, João Tomás, o angolano perde espaço na equipa, sobretudo se Calisto preferir utilizar um jogador com funções de pivô finalizador, onde Tomás, certamente, brilhará, fazendo com que Rasca tenha que procurar espaços nos extremos para ter tempo de jogo. Vado e Quinzinho serão opções, faltando ainda ver de que forma Henri Camara e o “novato” Pedro Mendes poderão surgir nesta equipa.
O plano de Henrique Calisto para esta equipa dá ainda mais interesse a um Girabola que vê chegar Meyong, Flávio Amado e, daqui a uns meses, Gilberto – todos jogadores muito experientes que oferecerão maior qualidade técnica à prova. Com a oposição mais forte no Girabola, o sucesso de Calisto dependerá também, em boa parte, do seu sucesso na Champions. Mas as ideias e os jogadores para as colocar em prática estão já todos no Calulo.

Luís F. Cristóvão - ZeroZero

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

«Estamos fartos do Paulo Talaya»

Presidente do Libolo não gostou da arbitragem de Paulo Talaya no encontro entre a sua equipa e o Petro.

O presidente do Recreativo do Libolo teceu duras críticas a atuação do árbitro Paulo Talaya, na derrota da sua equipa frente ao Petro. Rui Campos não gostou da decisão do árbitro em marcar uma grande penalidade contra a sua equipa aos 88 minutos:«Estamos fartos do Paulo Talaya, que está a perseguir-nos há dois anos. Um penalti daqueles naquela altura...Ele tinha a lição bem estudada. Há fora de jogo no lance do penalty e nem sequer há falta para grande penalidade», afirmou, crítico, o presidente do Libolo.
O líder da formação do Calulo já esperava que o jogo fosse complicado: «Foi um jogo típíco de início de época. Temos a segunda mão em casa e vamos retificar este resultado», afirmou Rui Campos.

Job: «Apostei com o Landu que lhe marcaria um golo»

Job, autor do golo do Petro que derrotou o Libolo, era um homem satisfeito. O extremo da formação do Catetão revela uma conversa que teve com Landu, seu colega na seleção angolana: «Apostei com o Landu que lhe ia marcar um golo», confidenciou Job.
Apesar do resultado positivo, o jogador elogiou o adversário: «Foi um jogo difícil, jogamos contra o campeão angolano, que vinha de um bom resultado na Champions africana. Estamos de parabénms os jogadores e a massa adepta, que esteve sempre connosco», afirmou.
O extremo está confiante na conquista do troféu e lembra os últimos confrontos na casa do adversário:«Vamos continuar a trabalhar como temos feito até aqui e tentar vencer. Nunca perdemos no Calulo», lembrou Job

Petro vence Libolo (1-0) na primeira mão da Supertaça

O Petro de Luanda venceu, esta quarta-feira, o Recreativo do Libolo, por 1-0, na primeira mão da Supertaça de Angola. No Estádio 11 de Novembro, em Luanda, frente a frente estiveram o campeão angolano (Libolo) e o vencedor da Taça de Angola (Petro).  Com Henrique Calisto a estrear-se no comando técnico do Libolo, a partida foi bastante equilibrada e só foi resolvida aos 86 minutos, quando Mabiná foi carregado dentro da área, numa grande penalidade muito contestada pelos jogadores do Libolo. O árbitro Paulo Talaya assinalou o penalty e Job fez o único golo da partida. O Petro em vantagem para a partida da segunda mão, este domingo, no Calulo.
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