Ao falar sobre a sua saída do
Interclube, Bernardino Pedroto teve uma afirmação perfeitamente caracterizadora
do que é a vida de um treinador: «Sei qual foi passado, sei qual é o meu
presente, mas desconheço o meu futuro.» É verdade, um treinador está quase
sempre a trabalhar na corda bomba. Houve, durante a temporada, várias entradas e
saídas de treinadores, e agora que o Girabola vai fechar as portas da sua edição
de 2013, segue-se a dança de treinadores...
É certo e sabido que a satisfação não é distribuída por todos. Reflexo, naturalmente, de uns terem atingido os seus objetivos e outros nem por isso.
Alguns terão mesmo ficado a léguas de distância do que haviam definido como prioritário para esta temporada. Não se trata de uma novidade, trata-se apenas de uma constatação. E quando as coisas não correm de feição, na maioria esmagadora das vezes os treinadores é que pagam a factura da desilusão. Mesmo que, como não poucas vezes acontece, as responsabilidades não tenham apenas a assinatura deles.
Mas têm sido assim que as coisas no futebol funcionam. Os treinadores constituem o elo fraco e, perante essa margem de manobra, veem os seus contrato rescindidos e o seu trabalho ficar a meio, em muitos casos até sem a este chegarem. Há mesmo casos em que os treinadores nem tempo têm para colocar em prática, na sua plenitude, ideias e concepções próprias de treino e de jogo.
Difícil, na verdade, a um treinador ser dado tempo para que o seu trabalho frutifique, quando, feito o deve e haver, o saldo da época se situa no negativo. Está nesta situação Daúto Faquirá. Apesar de não ter chegado ao título e da eliminação da Taça de Angola, a direcção do 1.º de Agosto apostou na continuidade do treinador para que o seu trabalho tenha resultados positivos na próxima época, nomeadamente conquistando o campeonato, êxito do qual os militares andam afastados há anos. Demasiados, atendendo ao seu historial, como é reconhecido por todos que vivem o clube.
Em equipa que ganha não se mexe. É que normalmente acontece. Normalmente... porque se trata de um dado adquirido. Daí que Edouard Antranik, treinador do primeiro título do clube liderado directivamente por Bento Kangamba, já esteja a definir o que quer que seja o novo campeão na temporada de 2014. Neste particular, também António Caldas, com um bom trabalho no Sagrada Esperança, irá de férias tranquilo. Mas, a partir daqui, não falta quem se prepare para noites sem dormir...
Nem mesmo José Dinis, que conseguiu que o Petro ascendesse a um lugar mais consentâneo com o seu historial, para além de o ter feito chegar às meias-finais da Taça de Angola - competição que ganhou na época passada, derrotando, com 2-0 (golos de Mabulu) o Recreativo da Caála, na final -, terá a garantia de que vai continuar à frente dos petrolíferos. Talvez que esta incerteza se prenda como uma redefinição do projeto futebolístico do clube...
É certo e sabido que a satisfação não é distribuída por todos. Reflexo, naturalmente, de uns terem atingido os seus objetivos e outros nem por isso.
Alguns terão mesmo ficado a léguas de distância do que haviam definido como prioritário para esta temporada. Não se trata de uma novidade, trata-se apenas de uma constatação. E quando as coisas não correm de feição, na maioria esmagadora das vezes os treinadores é que pagam a factura da desilusão. Mesmo que, como não poucas vezes acontece, as responsabilidades não tenham apenas a assinatura deles.
Mas têm sido assim que as coisas no futebol funcionam. Os treinadores constituem o elo fraco e, perante essa margem de manobra, veem os seus contrato rescindidos e o seu trabalho ficar a meio, em muitos casos até sem a este chegarem. Há mesmo casos em que os treinadores nem tempo têm para colocar em prática, na sua plenitude, ideias e concepções próprias de treino e de jogo.
Difícil, na verdade, a um treinador ser dado tempo para que o seu trabalho frutifique, quando, feito o deve e haver, o saldo da época se situa no negativo. Está nesta situação Daúto Faquirá. Apesar de não ter chegado ao título e da eliminação da Taça de Angola, a direcção do 1.º de Agosto apostou na continuidade do treinador para que o seu trabalho tenha resultados positivos na próxima época, nomeadamente conquistando o campeonato, êxito do qual os militares andam afastados há anos. Demasiados, atendendo ao seu historial, como é reconhecido por todos que vivem o clube.
Em equipa que ganha não se mexe. É que normalmente acontece. Normalmente... porque se trata de um dado adquirido. Daí que Edouard Antranik, treinador do primeiro título do clube liderado directivamente por Bento Kangamba, já esteja a definir o que quer que seja o novo campeão na temporada de 2014. Neste particular, também António Caldas, com um bom trabalho no Sagrada Esperança, irá de férias tranquilo. Mas, a partir daqui, não falta quem se prepare para noites sem dormir...
Nem mesmo José Dinis, que conseguiu que o Petro ascendesse a um lugar mais consentâneo com o seu historial, para além de o ter feito chegar às meias-finais da Taça de Angola - competição que ganhou na época passada, derrotando, com 2-0 (golos de Mabulu) o Recreativo da Caála, na final -, terá a garantia de que vai continuar à frente dos petrolíferos. Talvez que esta incerteza se prenda como uma redefinição do projeto futebolístico do clube...
Mário Nóbrega - A Bola
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