1982 1º de Maio de Benguela
1983 1º de Maio de Benguela
1984 1º de Agosto
1985 Ferroviário da Huíla
1986 Interclube
1987 Petro de Luanda
1988 Sagrada Esperança
1989 Ferroviário da Huíla
1990 1º de Agosto
1991 1º de Agosto
1992 Petro de Luanda
1993 Petro de Luanda
1994 Petro de Luanda
1995 Atlético Sport Aviação (ASA)
1996 Progresso Sambizanga
1997 Petro de Luanda
1998 Petro de Luanda
1999 Sagrada Esperança
2000 Petro de Luanda
2001 Desportivo Sonangol
2002 Petro de Luanda
2003 Interclube
2004 Desportivo Sonangol
2005 Atlético Sport Aviação (ASA)
2006 1º de Agosto
2007 1º de Maio de Benguela
2008 Santos FC
2009 1º de Agosto
2010 Atlético Sport Aviação (ASA)
2011 Interclube
2012 Petro de Luanda
2013 Petro de Luanda
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Palmarés da Taça de Angola
Etiquetas:
Histórico Vencedores da Taça de Angola
sábado, 2 de novembro de 2013
«Não falaram comigo, não querem que continue...» - José Dinis
A poucos dias de terminar a época
2013, a saída de José Dinis do Petro de Luanda parece o destino mais provável
para o treinador português.
«Se já alguém do Petro me falou? Não, ainda ninguém falou comigo. O que, nesta altura, a cerca de uma semana de acabar a temporada, me leva a pensar que não querem que eu continue. Se estou a preparar a próxima época e mo pediram? Também não», admitiu o treinador português a A BOLA.
Que não abre o jogo quanto a sondagens de outros emblemas, que o nosso jornal apurou já terem existido.
«Uma vez que termino contrato, estou livre, e que tenho algum nome no futebol em Angola, é normal e natural, até pela boa campanha final do campeonato do Petro, que elas aconteçam. Mas, por enquanto, o que quero é ganhar sábado [hoje] ao Kabuscorp, para fecharmos bem o Girabola, e quarta-feira ao Interclube, para a Taça de Angola, de que o Petro é detentor. E queremos ir à final e ganhá-la outra vez. O meu futuro, logo se verá, sou treinador», desdramatizou José Dinis.
«Se já alguém do Petro me falou? Não, ainda ninguém falou comigo. O que, nesta altura, a cerca de uma semana de acabar a temporada, me leva a pensar que não querem que eu continue. Se estou a preparar a próxima época e mo pediram? Também não», admitiu o treinador português a A BOLA.
Que não abre o jogo quanto a sondagens de outros emblemas, que o nosso jornal apurou já terem existido.
«Uma vez que termino contrato, estou livre, e que tenho algum nome no futebol em Angola, é normal e natural, até pela boa campanha final do campeonato do Petro, que elas aconteçam. Mas, por enquanto, o que quero é ganhar sábado [hoje] ao Kabuscorp, para fecharmos bem o Girabola, e quarta-feira ao Interclube, para a Taça de Angola, de que o Petro é detentor. E queremos ir à final e ganhá-la outra vez. O meu futuro, logo se verá, sou treinador», desdramatizou José Dinis.
António Barroso - A Bola
A dança dos treinadores segue dentro de momentos
Ao falar sobre a sua saída do
Interclube, Bernardino Pedroto teve uma afirmação perfeitamente caracterizadora
do que é a vida de um treinador: «Sei qual foi passado, sei qual é o meu
presente, mas desconheço o meu futuro.» É verdade, um treinador está quase
sempre a trabalhar na corda bomba. Houve, durante a temporada, várias entradas e
saídas de treinadores, e agora que o Girabola vai fechar as portas da sua edição
de 2013, segue-se a dança de treinadores...
É certo e sabido que a satisfação não é distribuída por todos. Reflexo, naturalmente, de uns terem atingido os seus objetivos e outros nem por isso.
Alguns terão mesmo ficado a léguas de distância do que haviam definido como prioritário para esta temporada. Não se trata de uma novidade, trata-se apenas de uma constatação. E quando as coisas não correm de feição, na maioria esmagadora das vezes os treinadores é que pagam a factura da desilusão. Mesmo que, como não poucas vezes acontece, as responsabilidades não tenham apenas a assinatura deles.
Mas têm sido assim que as coisas no futebol funcionam. Os treinadores constituem o elo fraco e, perante essa margem de manobra, veem os seus contrato rescindidos e o seu trabalho ficar a meio, em muitos casos até sem a este chegarem. Há mesmo casos em que os treinadores nem tempo têm para colocar em prática, na sua plenitude, ideias e concepções próprias de treino e de jogo.
Difícil, na verdade, a um treinador ser dado tempo para que o seu trabalho frutifique, quando, feito o deve e haver, o saldo da época se situa no negativo. Está nesta situação Daúto Faquirá. Apesar de não ter chegado ao título e da eliminação da Taça de Angola, a direcção do 1.º de Agosto apostou na continuidade do treinador para que o seu trabalho tenha resultados positivos na próxima época, nomeadamente conquistando o campeonato, êxito do qual os militares andam afastados há anos. Demasiados, atendendo ao seu historial, como é reconhecido por todos que vivem o clube.
Em equipa que ganha não se mexe. É que normalmente acontece. Normalmente... porque se trata de um dado adquirido. Daí que Edouard Antranik, treinador do primeiro título do clube liderado directivamente por Bento Kangamba, já esteja a definir o que quer que seja o novo campeão na temporada de 2014. Neste particular, também António Caldas, com um bom trabalho no Sagrada Esperança, irá de férias tranquilo. Mas, a partir daqui, não falta quem se prepare para noites sem dormir...
Nem mesmo José Dinis, que conseguiu que o Petro ascendesse a um lugar mais consentâneo com o seu historial, para além de o ter feito chegar às meias-finais da Taça de Angola - competição que ganhou na época passada, derrotando, com 2-0 (golos de Mabulu) o Recreativo da Caála, na final -, terá a garantia de que vai continuar à frente dos petrolíferos. Talvez que esta incerteza se prenda como uma redefinição do projeto futebolístico do clube...
É certo e sabido que a satisfação não é distribuída por todos. Reflexo, naturalmente, de uns terem atingido os seus objetivos e outros nem por isso.
Alguns terão mesmo ficado a léguas de distância do que haviam definido como prioritário para esta temporada. Não se trata de uma novidade, trata-se apenas de uma constatação. E quando as coisas não correm de feição, na maioria esmagadora das vezes os treinadores é que pagam a factura da desilusão. Mesmo que, como não poucas vezes acontece, as responsabilidades não tenham apenas a assinatura deles.
Mas têm sido assim que as coisas no futebol funcionam. Os treinadores constituem o elo fraco e, perante essa margem de manobra, veem os seus contrato rescindidos e o seu trabalho ficar a meio, em muitos casos até sem a este chegarem. Há mesmo casos em que os treinadores nem tempo têm para colocar em prática, na sua plenitude, ideias e concepções próprias de treino e de jogo.
Difícil, na verdade, a um treinador ser dado tempo para que o seu trabalho frutifique, quando, feito o deve e haver, o saldo da época se situa no negativo. Está nesta situação Daúto Faquirá. Apesar de não ter chegado ao título e da eliminação da Taça de Angola, a direcção do 1.º de Agosto apostou na continuidade do treinador para que o seu trabalho tenha resultados positivos na próxima época, nomeadamente conquistando o campeonato, êxito do qual os militares andam afastados há anos. Demasiados, atendendo ao seu historial, como é reconhecido por todos que vivem o clube.
Em equipa que ganha não se mexe. É que normalmente acontece. Normalmente... porque se trata de um dado adquirido. Daí que Edouard Antranik, treinador do primeiro título do clube liderado directivamente por Bento Kangamba, já esteja a definir o que quer que seja o novo campeão na temporada de 2014. Neste particular, também António Caldas, com um bom trabalho no Sagrada Esperança, irá de férias tranquilo. Mas, a partir daqui, não falta quem se prepare para noites sem dormir...
Nem mesmo José Dinis, que conseguiu que o Petro ascendesse a um lugar mais consentâneo com o seu historial, para além de o ter feito chegar às meias-finais da Taça de Angola - competição que ganhou na época passada, derrotando, com 2-0 (golos de Mabulu) o Recreativo da Caála, na final -, terá a garantia de que vai continuar à frente dos petrolíferos. Talvez que esta incerteza se prenda como uma redefinição do projeto futebolístico do clube...
Mário Nóbrega - A Bola
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